miércoles, 29 de abril de 2015

Entrevista. Lenine




Novo show do músico pernambucano tem início em São Paulo, no Sesc Pinheiros, entre os dia 30 de abril e 3 de maio

Lenine lança seu novo disco 'Carbono' e inicia turnê na capital paulista


Foram dois anos com a turnê do disco Chão. A vontade de Lenine de levar aquele show para todos os cantos do Brasil fez com que o cantor e compositor pernambucano alongasse o tour. “Esse intervalo é comum entre meus discos de repertório, porque esse período possibilita viajar da maneira como gosto”, diz ele.Chão tinha fôlego para mais andanças, mas seu ciclo foi encerrado praticamente à força. Um novo show se fazia urgente e, para tanto, pedia um novo disco de inéditas. Por isso, Carbono, o álbum, chega junto com a turnê, que tem início em São Paulo, entre amanhã, 30, e dia 3, no Sesc Pinheiros. 

Lenine correu para finalizar o trabalho. Foram dois meses, fevereiro e março deste ano, compondo e formando parcerias com velhos companheiros de música. E com gravações no Rio, São Paulo, Salvador e Amsterdã. Com os conterrâneos do Nação Zumbi, ele grava a primeira música juntos,Cupim de Ferro(Lenine/Pupillo/Dengue/Lucio Maia/Jorge Du Peixe), com a batida forte característica do Nação – e em diálogo com Madeira Que Cupim Não Rói, de Capiba. Para O Universo na Cabeça do Alfinete (dele e o antigo parceiro Lula Queiroga), chamou, via Skype, o holandês Martin Fondse e sua orquestra – com quem Lenine já se apresentou –, para participar daquela “valsa quase medieval com um texto bem universal”. Outra orquestra, a brasileira Rumpilezz, está na bela À Meia Noite dos Tambores Silenciosos (parceria com Carlos Rennó), que faz um retrato sonoro da tradicional cerimônia. Com Carbono, Lenine estabelece uma relação entre o elemento químico, que se modifica a partir de suas combinações, e ele próprio, que, dependendo da associação musical, dá vazão a diferentes Lenines. 
O cantor Lenine lança novo disco, 'Carbono', e inicia turnê do trabalho
O cantor Lenine lança novo disco, 'Carbono', e inicia turnê do trabalho

O nome Carbono tem alguma relação com a época em que você cursou Engenharia Química?
Eu já tinha essa palavra: carbono. Sou um colecionador de palavras. Evidentemente, nosso filtro é formado pela nossa experiência. Foi importante em determinado momento da minha vida e meu interesse perdurou. Ainda sou um cara curioso nessa área, mas o fato de escolher carbono tem a ver também com a característica desse elemento: alotropia, quer dizer o fato de ele se associar a infinitas coisas e gerar novas moléculas e, portanto, novas substâncias. Isso, de alguma maneira, define um pouco sobre o que faço. 
E por que esse título para o novo trabalho?
Disco é uma questão de estímulo e desejo. Em quase a totalidade dos meus discos, surgem antes uma imagem e o título, e corro atrás das canções. Sou compositor, é minha primeira profissão e me tornei outras coisas em decorrência desse exercício. São duas trajetórias diferentes: uma é a gravação, é esse ambiente asséptico, hospitalar que a gente teima em impregnar de emoção e é muito difícil para transformar em um CD; depois, tem o sentido da adequação, você transformar aquilo, que estava sob uma lupa diferente, para o universo da emoção do palco. No caso do Carbono, me pus a fazer os dois processos simultaneamente. É a primeira vez que faço assim, foi um tsunami, rapaz. 
E por que os dois processos ocorreram ao mesmo tempo?
Num primeiro momento, eu sabia que tinha de exorcizar o Chão para me propor a fazer outro projeto. 
Quando isso aconteceu? 
No final do ano passado, quando começou a ter muita procura para a turnê doChão para o ano que ia ter início. E eu disse: ‘Não, cara, não posso; o que é que estou fazendo?’. Foi a primeira pergunta. E a resposta não foi um CD, não, foi um repertório inédito que me propiciasse a fazer um show novo. Assim, se é o show, por que não fazer tudo ao mesmo tempo agora? Como preciso do disco físico como se fosse quase o ingresso do show, preciso fazer o disco até quando? Se o show é 30 de abril, em 30 de março tenho de estar com o disco masterizado. Foi assim. 
Você já tinha material? 
Não tinha nenhuma música, porque só corro atrás de descobrir as canções depois de um tema. Neste disco, todas as músicas falam sob a égide do carbono, isso é intencional. Não é uma coletânea de contos, é uma tentativa de um romance musical. Mesmo o desencadear das canções, é uma história que estou contando, adoro as legendas, as referências.
É a primeira vez que você e o Nação Zumbi gravam algo juntos – a música Cupim de Ferro. Por que a parceria nunca se deu antes?
Porque a gente tinha de acumular conversas. Na verdade, a gente já chegou a dividir palcos, mas a adequação do tema, isso me ocorreu quando eu imaginei esse tema. Essa música tem uma grande referência de frevo de bloco, e achei que o tema tinha de ser executado por mim e pelo Nação, dois exemplos de uma música contemporânea. Eles iriam entender e foi isso que aconteceu. 
A canção Quede Água faz um retrato do que se vive hoje no Sudeste – e do que o Nordeste sempre viveu com a falta d’água...
Essa é uma expressão muito nordestina: ‘quede’ de cadê. O texto é do Rennó. Acho oportuno falar disso agora, dessa maneira um pouco desesperançosa até, mas é uma boa crônica do que a gente está vivendo, de todas essas síndromes hídricas pelas quais a gente está passando.
Acha que essa crise que pode levar a um quadro irreversível?
Pela primeira vez, estamos entrando como espécie numa superpopulação que vai mudar a equação geológica do planeta. Isso é um dado, não sou eu quem estou dizendo. A gente não tem equação para saber quanto estamos interferindo nisso tudo. É possível que a gente esteja entrando na era de glaciação. Mas, com certeza, nós interferimos na equação do planeta.
Quem Leva a Vida Sou Eu é uma resposta a Zeca Pagodinho?
Brinquei com meu amigo Zeca. Ele diz: ‘Deixa a vida me levar’. O que é isso, Zeca? Não, quem leva a vida sou eu. Deixa a vida me louvar! 
Você usa o termo ‘cantautor’ para se definir. O que, para você, isso significa?
O termo não existe temporariamente, eu espero, na nossa língua. Todos os outros latinos têm, mesmo o português de Portugal. Mas como definir um Chico Buarque, um Jorge Ben, um Djavan? Esse termo vem do século 11, pessoas que iam com seu instrumento rústico de feira em feira. Eram cronistas da rua. Acho que isso faz parte do nosso DNA, de você estar ‘historificando’ o que vê. E me vejo assim, claro. Não me contento só em entreter. Prefiro acreditar que vai além: que tem educação no meio, que tem questionamento, que tem atitude política. São crônicas de questões reais, que incomodam, que comovem. 

lunes, 13 de abril de 2015

Cámara Kern Bijou



Colección:   NMeM - fotográfica TecnologíaNombre del objeto:   cámara de placas;plegables cámara Maker:   Kern y Company AGLugar Hecho:   Aarau, Aargau, Suiza Fecha Hecho:   1919-1929 Materiales:   metal; vidrio




pic_1990-5036_3934.jpg

Descripción:   plegable todas las cámaras de metal para 3 1/2 x 2 1/2 pulgadas placas. Equipada con una lente Kern F: 105 mm f / 4,5 a 36 No.1293. Compur de obturación 1/2/5/10/25/50/100/250 / B / T.en el panel de lente desmontable. Piñón y cremallera ascendente frente. Enfoque de cremallera.Alambre buscador de estructura, el respaldo de vista que falta, pequeña plegable buscador marco agregó. Rotatorio de vuelta con capucha arqueadas. Con Rollex 120 rollflilm espalda. Kern y c.1924 co
Número de objetos:   1990-5036 / 3934
Línea de Crédito:   La Colección Kodak en el Museo Nacional de Medios, Bradford

viernes, 10 de abril de 2015

Alfonsina: “Me gusta tener algo sin resolver”

Alfonsina: “Me gusta tener algo sin resolver”

Alfonsina presenta este viernes El bien traerá el bien y el mal traerá canciones en la Sala Vaz Ferreira. Antes de eso conversó con Moog sobre todo lo que llevan caminando ella y su disco
Foto: Agustina Rodríguez
Foto: Agustina Rodríguez
Es temprano en la mañana y el barrio donde vive Alfonsina Álvarez todavía está tranquilo. Tuvo que madrugar para recibir a Moog pero no se le nota; está predispuesta y sonriente, y sobre todo con ganas de escuchar música, como en cada momento de su vida. En el pequeño estudio que tiene en su apartamento, donde se atiborran instrumentos y hay arte por todos lados, suena fuerte “Lazaretto” de Jack White y se pasea en silencio Anais, su gata persa.
La felina tiene tanta personalidad que intimida, aunque recibe con gratitud el protagonismo que se le da. En el living hay un retrato que fue un regalo de bodas para la cantante, que a finales de 2014 contrajo matrimonio con Diego Bartaburu, su compañero de ruta y baterista de No Te Va Gustar, con quien comparte la experiencia unificadora de tocar. “Es mi preferido, objetivamente”, dice.
Alfonsina también pinta -cursa tercer año de Bellas Artes-, pero sus trabajos no están a la vista.

El proceso musical fue más o menos así: lo hacías para vos, no lo mostrabas.

Sí, me daba mucha vergüenza, no me parecía que fuera muy valioso el trabajo, y aparte era muy íntimo, era para mí. Mucho después me di cuenta que los conflictos, situaciones o alegrías personales se transfieren a las otras personas y se hacen propias de otras personas. Entonces fue un proceso de salir de adentro hacia afuera.

-Escuché la historia de Tricky (NdR: productor inglés que la invitó a una gira por Europa que no se concretó, y que ha trabajado con artistas como Massive Attack y Björk), pero supongo que tiene que haber habido mucho más allá de tu parte, al margen de ese impulso, para ser una cantante.

Claro, eso fue como abrir una puertita y ver una posibilidad de que quizás sí pueda ser cantante. Artista en realidad. Sobre lo de Tricky lo que más me parece destacado es que lo vi a los ojos y por primera vez conocí a un artista, una persona que su vida giraba alrededor de su creación y que eso era férreo, firme. En ese sentido fue una visión nueva, totalmente.

-¿Qué amor fue primero, el del canto o el de la guitarra?

Cantar, porque cantar cantaba desde que era chiquita. La típica; me grababa con un grabadorcito canciones que no existían, que eran muy graciosas, y luego, un poquito más grande, como a los ocho, empecé a hacer canciones a capela. Recién como a los catorce agarré la guitarra, y siempre torpemente. Me cuesta mucho la guitarra a mí.

-No se nota.

¿No se nota? Me cuesta pila.

-¿Qué se escuchaba en tu casa cuando empezaste a grabar esas canciones?

Xuxa (risas). Mis padres no escuchaban mucha música, te diré. Teníamos algunos discos de los Beatles, típico; Simon and Garfunkel… (Piensa) No eran muy de escuchar música, no.

-¿Personalmente qué fue lo que más te marcó?

Nirvana. Nirvana, sí. Fue mi punto mojón. Entré justo en esa generación; elUnplugged de Nirvana era como descubrir tus propios sentimientos y paisajes dentro de lo que abría Cobain.

-¿Y en cuanto a lo que hiciste vos?

(Piensa) Fa, no sé. Porque si te digo la primera vez que toqué, fue bastante terrible. En ese momento no tocaba muy bien la guitarra y de repente volvía para atrás en el tema; me equivocaba, volvía a esa parte y lo hacía otra vez… Quizás eso fue muy importante para darme cuenta que esto llevaba mucho trabajo, y que también tenía una enorme satisfacción. Porque además estaba yo sola con la guitarra y la gente justo esa noche me acompañó y me decía: “Dale, dale de vuelta”. Y eso es muy importante, darte cuenta que la magia está en la conexión con la gente.
Foto: Agustina Rodríguez
Foto: Agustina Rodríguez

-Eso es algo que vos generás bastante. El público tiene una afinidad contigo que de repente no lo tiene con todos los solistas.

Qué bueno. Aunque en realidad yo no estoy en la piel de otro solista como para saber, pero sí pienso que lo que hago abre cierta intimidad y honestidad y que por empatía el otro va a entrar al mismo lugar y nos vamos a conectar en ese lugar, que es de donde viene mi música. Y además es el propósito de mi música, conectar.

-A la hora de preparar este show ¿te das espacio para escuchar música o te enfocás en lo tuyo?

Escucho mucha música, desde que me levanto hasta que me acuesto estoy investigando y alimentándome. El otro día estaba en Bellas Artes y un profesor dijo: “¿saben cómo saber si ustedes son creadores o consumidores de arte? Por las horas que le dedican a crear y cuántas a consumir”. Y ahí yo dije: con ese criterio estoy en el horno, ¡soy una escuchadora! Pero en realidad creo que no levanté la mano en ese momento porque era la primera clase, porque lo hubiera discutido (Risas).
Pero me gusta mucho la obra ajena, empatizo mucho, escucho música de géneros que no voy a decir opuestos pero sí muy diferentes, y tengo pasión por escuchar.

-¿Y tu música también la escuchás?

Sólo si la toco, sino no. No pongo el disco, ni ahí. Lo he escuchado para ver qué estaba bien o mal, pero no es muy sano, porque cuando lo estás escuchando para juzgarlo no entrás en el viaje. Uno, que lo estás escuchando para ver qué está bien o mal y es muy relativo y subjetivo; y dos, que no es así como yo pretendo escuchar la música. Si la estoy juzgando no estoy involucrada, no estoy adentro, y de veras prefiero no hacerlo. Y además, para mí parece una canción distinta cuando la estoy escuchando y cuando la estoy tocando.

-¿Por qué pasó tanto tiempo desde la salida de este show hasta la presentación formal?

Un poco porque en el medio hubo asuntos personales que dilataron los shows, y un poco por indecisión. ¿Este año qué hago con este disco? Porque yo estoy preparando otro. ¿Lo presento? ¿O ya lo presenté un poco con los pequeños shows que hice? Y en ese pensamiento, viste cómo son las cosas de atracción: me llegó un mail ofreciéndome la Vaz Ferreira y dije: “OK, si usted lo dice…”. Es la primera vez que vamos a hacer una sala tan grande y es la oportunidad para que me vea mucha gente que me vio en Marisa Monte, familias que les gusta salir con los niños, porque normalmente toco en bares. Entonces vamos a hacer esta prueba.

-¿Y el desafío mayor que se te presenta cuál es?

Hay varios. Enfrentarme al miedo de cómo va a salir, porque una vez que estás arriba del escenario no importa nada, pero por ahora es eso.

-¿Cómo es armar un show trabajando con otro disco en el medio?

Es esquizofrénico (Risas). Pero a mí me gusta siempre tener algo sin resolver; es confuso, qué toco, qué no toco, ¿paro de tocar mi primer disco? A mí me gusta estar haciéndome esas preguntas porque me mantiene como yendo, queriendo resolver, entusiasmada.
Foto: Agustina Rodríguez
Foto: Agustina Rodríguez

-¿El nuevo álbum por dónde va?

Musicalmente es muy variado, muy personal. Como si fuera una licuadora y lo que sale es de montón de influencias. Es un poco más rockero, capaz. Lo que destacaría es que está siendo hecho con mi guitarra Telecaster, y el anterior lo compuse con cuerdas de nylon y mi guitarra Godin, la gorda. Esa es la personalidad del disco.

-¿Qué influencias musicales podés destacar?

Mi primera maestra fue Ella Fitzgerald. La siguiente Erykah Badu. Después está Ibrahim Ferrer del Buena Vista Social Club, Zitarrosa, PJ Harvey, Eduardo Mateo -enorme para mí-. Charly García con mayúsculas gigantes, y para este disco más. Spinetta… Son muchos y muy importantes.

-¿Por qué Charly para este disco más?

Porque estoy experimentando con algunas estructuras diferentes a las convencionales, algunas cosas las programo con la computadora, tipos de baterías que me inspiraron como la de “Promesas sobre el bidet”. Ese tipo de cosas que son muy importantes para mí como productora. Y además porque Charly, además de manejar una estética musicalmente alucinante, tiene un enorme contenido, que me parece que contemporáneamente falta. No sólo quiero escuchar una música re linda, sino la intención que tiene. Y la intención tiene que ser curar, mejorar, evolucionar, sanar. Y si no está todo bien, me divierto, pero no. Fijate en todos los artistas que nombré qué es lo que pasa adentro cuando uno lo escucha. Eso es lo que yo busco.

-Decís que las canciones tienen que ver con sanar y en tu primer disco hay algo de eso, al punto jugarse demasiado. Me pasa de escuchar “No es mi primera vez” y pensar que cualquier ex novio puede llamarte y decirte: “¿Qué hiciste?”

(Risas) Sí, pero después me di cuenta que las canciones, aunque las haga en cierto momento en que una situación es una excusa para hacer una canción, yo estoy hablando de mí y de nadie más. No estoy hablando de cómo sos, capaz lo estoy manipulando un poco para poder expresarme y manejar mis locuras y mis cosas. No es personal.

-¿Cómo te llevás con la devolución de la gente?

Es muy importante, porque la creación tiene como dos momentos: el momento que tenés contigo y la creación misma, y el momento en que ponés a prueba esa creación. Qué pasa cuando se presenta esto ante el resto de los humanos. Y volviendo a lo de la emoción y la evolución es importante para mí poder llegarte. Es muy importante. Si yo estoy cantando en un escenario y no estoy pudiendo entrar a vos -porque además cuando entrás al público, el público entra en vos; hay un intercambio energético- no tiene sentido, te vas y tocás en tu cuarto.

-¿Cómo te definís como artista?

Si me tengo que definir, humildemente me siento una poeta, porque la poesía para mí es una relación entre cosas. Hay un punto justo en que vos ponés una relación entre elementos y de ese orden surge emoción. Esos elementos pueden ser un bajo, una guitarra y una voz; un rojo, un azul y un amarillo; pueden ser palabras. En lo que más profundicé para mi introspección cuando comencé fue en la poesía, que es esporádica pero muy profunda para mí. Realmente; cuando escribo algo, si cambio una palabra cambio yo simultáneamente. Pero me he dado cuenta que también en la fotografía, en la música, en la pintura y en la palabra, lo que quedan son relaciones, que para mí son poesías de formas o de etcéteras.

-¿Te gustaría escribir, publicar?

Eventualmente, quizás lo haga.

-Si te dicen que tenés que elegir una canción para escuchar el resto de tu vida, ¿cuál sería?

Serían las Gymnopedies de Erik Satie, en la versión de Jacques Loussier.

Belén Fourment (@belenfourment)